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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Neste domingo (4), eleição dos novos Conselheiros Tutelares Municipais, veja em quem votar

A Prefeitura de Sumaré e o CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente), órgão vinculado à Secretaria Municipal de Inclusão, 
Assistência e Desenvolvimento Social, realizam neste domingo (4 de outubro), das 8 às 17 horas, a eleição pelo voto direto da população dos novos integrantes 
do Conselho Tutelar do município para o período de 2016 a 2020. No total, 26 candidatos concorrem a 5 vagas de Conselheiro Tutelar.
A votação poderá ser realizada em todas as regiões da cidade, em 7 escolas públicas com um total de  35 urnas. Para votar, o cidadão sumareense deverá 
apresentar o título de eleitor acompanhado de um documento com foto (RG ou carteira de habilitação). Cada eleitor poderá votar em até 2 candidatos.
Equipes de apoio estarão nas escolas para oferecer todo o suporte necessário. Cerca de 150 servidores e oito veículos com motoristas serão disponibilizados 
pela Prefeitura de Sumaré, que também fornecerá a refeição aos colaboradores, para o andamento da eleição dos novos conselheiros.
A apuração dos votos começa às 17h30 do próprio domingo, logo após o término do prazo para votação, e acontece na Escola Municipal José de Anchieta. Todo o 
processo eleitoral terá acompanhamento da Promotoria da Vara da Infância e Adolescência de Sumaré.
Embora o voto para escolha dos novos conselheiros tutelares municipais não seja obrigatório, o CMDCA espera que entre 8 a 10 mil pessoas compareçam para a 
votação de domingo.
“Convidamos a população para que participe da eleição dos conselheiros tutelares, cidadãos que irão exercer um papel de extrema importância no zelo dos 
direitos das crianças e dos adolescentes do nosso município e também atuarão no fortalecimento das políticas públicas, conforme prevê a Lei Federal do 
Estatuto da Criança e do Adolescente”, disse a secretária municipal de Inclusão de Sumaré, Maria José de Araújo.

PLANTÃO TIRA-DÚVIDAS
Para sanar dúvidas, o CMDCA realizaria nesta quarta-feira, 30 de setembro, um plantão de esclarecimento das 14 às 16 horas, na própria sede do Conselho, 
localizado na Praça da República, nº 203, Centro de Sumaré. Para mais informações, o telefone é o (19) 3828-8431.

SELEÇÃO
41 pessoas participaram do processo seletivo para o cargo de Conselheiro Tutelar. Após a apresentação de toda a documentação exigida e as comprovações 
necessárias, 26 candidatos foram habilitados a concorrer. A seleção ainda contou com prova e capacitação. Os cinco conselheiros eleitos serão remunerados em 
R$ 3.051 mensais e terão todos os direitos trabalhistas garantidos.

ESCOLAS PARA VOTAÇÃO
Região Central: EM José de Anchieta / EM Dr. Leandro Franceschini – Rua Geraldo de Souza, nº 157, Jardim São Carlos
Região do Picerno: EE Professora Alice Antenor de Souza – Rua das Crianças, nº 95, Jardim Picerno
Região de Nova Veneza: EE Ângelo Campo Dall´Orto – Avenida São Paulo, nº 466, Jardim Nova Veneza
Região do Maria Antonia: EE Professora Maria de Lourdes Martins - Rua Osvaldo Vacari, nº 777, Jardim Maria Antonia
Região da Área Cura: EE Professora Jeny Bonadia Rodrigues Santarrossa – Rua Maria Conceição da Rocha Ferraz, nº 409, Jardim Bom Retiro
Região do Cruzeiro: EM Rural Dona Augusta Ravagnani Basso – Rua Aldebaran, nº 35, Chácara Cruzeiro do Sul
Região do Matão: EE Wadih Jorge Maluf – Rua Santa Clara, nº 238, Jardim Santa Clara

CANDIDATOS
Alessandra Williani de Souza Alves
Andrea Porfírio
Andresa Fantini
Cleia da Silva Sorgi
Daiane de Souza Marins
Daniely Fabiani Azevedo Rocha Justino
Edna Rodrigues Nascimento
Elza dos Santos Ferreira
Erika Ferreira Vieira
Fernanda Cândido da Silva
Jesuel Arruda
Juliana de Oliveira Cunha Santos
Lucas Henrique de Souza
Lucia Helena Oliveira de Lima
Luciana Aparecida do Nascimento Veras
Luzia Aparecida da Silva
Maria Aparecida Bezerra
Michel Roberto Passos de Oliveira
Micheli Maria do Prado
Priscila Barbosa
Regina de Fátima Fiorin
Rodrigo Almeida da Silva
Sandra Barriquelo
Sueli Aparecida Pinto de Campos
Suzana Daiana Ferreira da Silva Cardoso
Tatiana Cristina Rocha Cotrin dos Santos

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Vem aí o VIAGRA Rosa


Em 1998, médicos americanos foram autorizados a receitar o primeiro remédio para tratar a disfunção erétil. Começava a era da pílula azul, que espantou o fantasma da impotência entre milhões de homens e se tornou um sucesso mundo afora. Quase duas décadas depois, expectativa parecida ronda a ala feminina. O FDA, agência que regula a venda de medicações nos Estados Unidos, aprovou a comercialização da flibanserina, comprimido que combate a falta de libido. Pelo visto a era da pílula rosa está para começar.
O remédio, que é rosa de verdade, tem ação bem diferente do medicamento masculino. Ele interfere no sistema nervoso para aplacar o chamado transtorno de desejo sexual hipoativo (TDSH) em mulheres que ainda não chegaram à menopausa. Embora a novidade seja alardeada como o “Viagra feminino”, experts pedem um pouco de cautela. “Ela abre uma nova possibilidade e, se bem indicada, terá seu espaço. Mas não vai resolver o problema da mulher de uma hora para outra”, opina a psiquiatra Camila Abdo, coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade da Universidade de São Paulo (USP).
Uma das razões para o ceticismo de alguns é a natureza dos entraves sexuais no organismo feminino. Diferentemente dos homens, nas mulheres não há um bloqueio biológico único à vontade de transar. A falta de tesão tem origens múltiplas: psicológicas, hormonais e sociais (pense em um casamento escorrendo pelo ralo). “Até doenças ginecológicas, como a endometriose, podem derrubar a libido” lembra a médica Flávia Fairbanks, da Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de São Paulo. E nesses casos, a flibanserina não surtiria efeito.
A pílula rosa, originalmente um antidepressivo, auxiliaria a reverter a situação interferindo em neurotransmissores. Só que seu efeito não é instantâneo (outra diferença em relação ao comprimido dos homens). As mudanças aparecem após quatro semanas de uso contínuo.
Mexer com a bioquímica cerebral foi, inclusive, um dos motivos por trás da demora para o produto entrar no mercado. Em 2010, o mesmo FDA vetou o composto, pois considerou que os riscos do medicamento eram maiores do que os benefícios – 13% das participantes tiveram que abandonar os testes por causa de efeitos colaterais como fadiga, sonolência e náuseas. Apesar dos avanços recentes, a eficácia da pílula continua em debate. Do outro lado, há depoimentos emocionados das voluntárias americanas que usaram o remédio e disseram que ele fez diferença em sua vida. A aprovação abre caminho para sua entrada no Brasil.
Fonte: M de Mulher

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Praça no Jardim Paraíso I, na Região do Matão, será entregue em até 60 dias


Prefeitura de Sumaré inicia construção de Praça Pública no Jardim Paraíso 1, na Região do Matão Sumaré, 6 de agosto de 2015.
Uma grande área verde municipal no Jardim Paraíso 1, na Região do Matão, em Sumaré, nunca antes urbanizada, está ganhando atenção especial gestão da prefeita  Cristina Carrara. Vendo a necessidade de o bairro possuir uma área de lazer, promovendo a integração para gente de todas as idades, a Prefeitura de Sumaré, através da Secretaria de Serviços Públicos, por meio da Administração Regional do Matão, iniciou esta semana a construção de uma nova praça para o bairro. A  área fica na Rua Expedito Vieira Damasceno.
Muito esperada pelos moradores locais, a praça será toda urbanizada e contará com uma grande área de convivência, um novo playground para as crianças, bancos  para descanso, iluminação pública de qualidade, paisagismo completo e um lindo trabalho de jardinagem que, além de embelezar o local, valorizando todo o seu  entorno e o próprio bairro. “Vamos mudar a caixa d’água do poço artesiano e a cobertura de entrega de água para outro local, mas na mesma praça totalmente revitalizada. Vamos deixar o  local bem aconchegante e familiar”, contou o Administrador Regional do Matão, Otair Ferreira, lembrando que, para que as obras pudessem ter início, cerca de 17 ambulantes tiveram que deixar o local, nas proximidades da Unidade de Saúde do bairro. A previsão de conclusão da obra é de sessenta dias.
AÇÃO
A prefeita de Sumaré, Cristina Carrara, lembrou do recente trabalho de revitalização do campo do Jardim Paraíso, parte de um amplo pacote de melhorias dos espaços públicos, cujas obras foram iniciadas em 2013 pelo atual governo.


As praças do Jardim Santa Terezinha e do “Cristo”, o prédio do Centro Administrativo, em Nova Veneza, a Biblioteca do Professor e Infantil “Myrella Rossi Mobilon”, a Cidade Mirim de Trânsito, a Praça de Esportes do Parque Bandeirantes (conhecida como “Derla”), a Praça “Maurício Fujii” (o “Derlinha”) e a Rodoviária Municipal são alguns locais que já receberam as ações de recuperação da Prefeitura de Sumaré.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Desocupação da Vila Soma será uma das maiores da Justiça de SP



Desocupação da Vila Soma será uma das maiores da Justiça de SP

Dez mil pessoas escolheram um terreno pertencente a uma empresa fechada em 1990 para viver; Área, que vale R$ 79 milhões, será usada para pagar os ex-funcionários
Sumaré respira tensão. Com uma área de aproximadamente um milhão de metros quadros ocupada há três anos por cerca de 10 mil pessoas — entre elas mil crianças — a cidade pode ser o palco de uma das maiores ações de reintegração de posse da história do judiciário paulista. 

Foto: Leandro Ferreira
Grande parte do lugar está ligada à massa falida da antiga empresa Soma Equipamentos Industriais Ltda., fechada desde 1990. No total, o espaço tem valor estimado em R$ 79 milhões. A dívida deixada após a falência chega a R$ 250 milhões, e 40% deste montante representa questões trabalhistas e previdenciárias que não foram quitadas. O leilão do terreno poderia honrar esses débitos. 

Com isso, há uma delicada queda de braço social a ser resolvida. Se por um lado existe gente ali que luta por uma moradia própria, e a consequente fuga do aluguel, de outro estão mais de mil funcionários que esperam por mais de duas décadas para receber o que deles é de direito.

O prazo da reintegração ainda não está definido, mas ela poderá ser cumprida em, no máximo, 120 dias, de acordo com André Gonçalves Fernandes, juiz da 2ª Vara Cível de Sumaré, responsável pela decisão. 

“O processo já transitou em julgado. Precisamos de 45 a 50 oficiais de justiça para cumprir a ordem para que não haja gargalos no dia. Sumaré terá que contar com profissionais de outras comarcas, já que tem cerca de 20 se juntarmos todas as varas daqui”, explica o juiz, em entrevista exclusiva ao Correio

“Esse (o terreno) é o único bem da empresa que nós temos para liquidar no mercado com um leilão e, com esse valor, quitar pelo menos os créditos trabalhistas e previdenciários. Esses créditos são, na verdade, histórias de vida. Costumo receber aqui com certa frequência alguns desses credores. Eles são senhores, pessoas que têm de 20 a 30 anos de serviços honestamente prestados à empresa Soma. Outras pessoas morreram esperando. Na minha ótica, como juiz responsável pela massa falida, isso tem preponderância aos interesses e o direito à habitação dessas pessoas que ocuparam a área há três anos”, conta Fernandes.
‘Tendência ao Entendimento’

Buscar uma solução antes que ocorram confrontos violentos durante desocupações de áreas, como o visto em Pinheirinho em 2012. Esta é a missão do Grupo de Apoio às Ordens Judiciais de Reintegração de Posse (Gaorp), órgão ligado ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) criado em novembro do ano passado.

A iniciativa pioneira no Brasil surgiu para resolver conflitos por meio da tentativa de conciliação ou para amenizar o desgaste causado às partes em decorrência de uma reintegração de posse. 

Composto por representantes dos governos federal, estadual e municipal, o grupo reúne-se com os magistrados responsáveis pelos processos, com as partes envolvidas e os interessados na causa.

“Com representantes de todas as esferas envolvidos no trabalho do grupo, em primeiro lugar, verificamos a possibilidade de uma conciliação. Procuramos saber se o governo federal consegue fazer um financiamento ou se o governo estadual também pode participar. Temos todos os instrumentos na mão para poder resolver a questão”, explica o juiz-coordenador do Gaorp, Kleber Leyser de Aquino. 

“O trabalho também é importante para que a parte que está ocupando a área veja que, se não resolver ali, não tem mais para o onde ir. Aqui a coisa é rápida. Se não houve conciliação, ficará certo que o pessoal terá que desocupar. O Gaorp é um lugar de definição”, diz.

Sobre o caso específico da Vila Soma, o juiz afirma que há uma tendência ao entendimento. “Podemos conseguir ambas as coisas. Tanto atender os credores trabalhistas e previdenciários (da empresa falida) quanto os interesses dos ocupantes. 

Trazendo o processo para cá, eu senti que existe uma tendência nos representantes do governo federal e estadual, mais especificamente do CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo), de um acordo para que a área seja financiada. Se não aquela, uma vizinha. Não sei como fariam isso, mas a possibilidade me pareceu muito grande”, garante Aquino, que só aponta um entrave. 

“Pelo que eu soube, havia uma resistência apenas por parte da prefeita (Cristina Carrara, do PSDB). Ela estava criando empecilho. O representante do CDHU me disse que, se a prefeita não tivesse criado esse empecilho, já teriam resolvido o problema. Nesse caso, estamos convidando a própria prefeita para participar da nossa audiência. Não sei se ela virá, mas foi convidada”, afirma o juiz. A próxima reunião do Gaorp deve acontecer até a última semana deste mês.

“Tenho trabalhado para diminuir essa injustiça flagrante para que, pelo menos, com o valor obtido com a área, possam ser quitados todos os débitos trabalhistas e previdenciários. Se eu conseguir levar isso adiante, me dou por satisfeito”, acrescenta o juiz.

Fernandes afirma que a ideia é realizar o leilão da área ainda este ano. “Quem adquirir a área será orientado a ocupar o local o mais rápido possível, justamente para evitar uma nova invasão”, comenta o magistrado, que procurou o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) para ter apoio no cumprimento da decisão. 

“As minhas solicitações ao Tribunal, desde o início, em 2004, até o último momento da minha atuação, é a de apoio ao cumprimento da ordem. Eu não levei o processo para fazer acordão, para rever a minha decisão ou tentar contemporizar de maneira a prejudicar os direitos trabalhistas e previdenciários dessas pessoas que foram lesadas injustamente. Eu diria até que essa é uma situação que clama aos céus por justiça. A ordem não vai ser revogada, o oficial de Justiça já tem o mandado em mãos e dependo apenas do tribunal para resolver esses gargalos estruturais”, confirma Fernandes.

Panfletagem

Um efetivo de 2 mil policiais militares é estimado para atuar no cumprimento da ordem de reintegração na Vila Soma. Com o objetivo de “reduzir os danos”, a PM iniciará nas próximas semanas um trabalho de panfletagem na área ocupada. A ideia é desestimular a chegada de novas famílias e fazer com que as que já estejam lá saiam voluntariamente.

“Vai ser dado um prazo para que essas famílias saiam e ele vai sendo diminuído. Com isso, nós esperamos que, no dia da reintegração de posse, haja um mínimo de pessoas que ainda queiram permanecer no local. Elas vão saber que vão sair de lá à força”, afirma o juiz da 2ª Vara Cível de Sumaré.

‘Novo Pinheirinho’

A possibilidade do cumprimento da ação de reintegração de posse e as incertezas que isso traz às 2,5 mil famílias que ocupam a Vila Soma, em Sumaré, fez ressurgir à memória de todos no local o recente capítulo amargo na luta por moradia no Estado de São Paulo: a desocupação à força da área conhecida como Pinheirinho, em São José dos Campos.

A ação, realizada em um terreno de 1,3 milhão de metros quadrados onde viviam cerca de 1,5 mil famílias em 22 de janeiro de 2012, foi marcada pela violência policial, agressões e denúncias de violações dos Direitos Humanos. Na época, o caso teve repercussão internacional.

“O problema em Pinheirinho foi uma certa falta de cautela no cumprimento da ordem. A decisão em si é inquestionável. O problema é que, na minha opinião, houve um certo atropelo, umas caneladas, que não vislumbraram os eventuais problemas que poderiam surgir durante o cumprimento. O que eu quero dizer com isso é que, por mais que a gente seja cauteloso, vai ter problema (na Vila Soma, em Sumaré). Não tem a menor dúvida em relação a isso”, afirma o juiz da 2ª Vara Cível de Sumaré, André Gonçalves Fernandes. 


Realização de Sonho

Foto: Leandro Ferreira/ AAN
“No dia que teve bomba, eu estava no protesto tocando tambor. Eu moro na Vila Soma e tenho que lutar com eles.” Com apenas 9 anos, Mikaelly Ferraz da Cruz (foto)já participa efetivamente do movimento popular da ocupação de Sumaré. 

Com os pés descalços e tranças de menina ela é uma das milhares de pessoas que arriscaram ocupar irregularmente um espaço pelo objetivo da casa própria.

No local, a água chega em caminhões-pipa. São R$ 15,00 por mil litros. A energia é “emprestada”, ou seja, o conhecido gato. 

O lixo é colocado em um espaço comum. A antiga portaria que contava com vigias armados que impediam a entrada de outras pessoas — inclusive socorro médico, segundo testemunhas — foi derrubada e agora é comum cruzar com viaturas da Polícia Militar fazendo rondas ou abordagens pelas ruas de terra. 

Ao longo dos últimos três anos, o espaço ainda foi apontado como esconderijo de bandidos, ponta para desova de cadáveres e carros roubados. Também há informações, não confirmadas pela reportagem, sobre vendas de lotes ali, com uma casa chegando ao preço de R$ 20 mil.

 Mas a Vila Soma, em sua maioria, tem gente honesta, que pensa apenas em viver melhor. É o caso de Beliane de Jesus (foto), de 25 anos, mãe de Maria Isabele, de 3 meses, que nasceu na ocupação. Ela mora com o marido e dois filhos há quase 3 anos ali. 

“A chance de reintegração nos deixa em desespero porque pensamos nas crianças. Fico apreensiva. Como não estamos em uma coisa que ganhamos ainda é natural ter medo. Mas confio em Deus que vamos conseguir”, diz.

Trabalhando em um barraco quente e apertado, a costureira Maria Inês Santana é outra movida pela esperança. “Não tenho outra alternativa. Fiquei viúva e tudo ficou ainda mais difícil. A gente crê que isso será nosso. Quem não quer uma casa própria? É um sonho”, afirma.

Depois de pegar aluguel por nove anos em São Paulo, o comerciante Crispin Alves resolveu vir para a região com a família. “Se sair da ocupação vou levar a mulher o meu filho para debaixo de um viaduto”, responde.

Desespero

Integrante da Coordenação da Vila Soma, a auxiliar de escritório Tamires Caires, de 23 anos, afirma morar no local. 

“Não queremos nem pensar em reintegração, é desesperador. Imagine 2,5 mil famílias na rua! Tem gente que não tem para onde ir, então, alguns nós vamos ter que segurar o máximo possível por aqui. Mas temos esperança de chegar a uma solução. As crianças estão na escola. Tem mãe e pai que trabalha próximo. Já está tudo certo, não há razão para não ficarmos aqui”, diz ela. 

Prefeitura 

A prefeita de Sumaré, Cristina Carrara (PSDB), foi procurada pela reportagem para falar sobre a Vila Soma, mas sua assessoria disse que ela não costuma se pronunciar sobre o assunto, já que se trata de uma área particular e a Prefeitura não é autora da ação de reintegração de posse. Por e-mail, o governo informou que auxilia na busca por uma solução. 

“A Prefeitura de Sumaré, pelas suas secretarias municipais, integra o grupo de trabalho montado pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo, governo federal, Caixa Econômica Federal, Secretaria de Habitação de São Paulo e CDHU, que busca a viabilização de uma solução consensual e legal para a ocupação de áreas privadas (particulares) conhecida como Vila Soma. Tal solução deve vir através do Programa Minha Casa Minha Vida”, explica a nota. 

“Tal solução, a única discutida, envolve a viabilização de conjuntos habitacionais pela própria entidade que representa os ocupantes e não passa pelo cadastro geral de interessados realizado pela Prefeitura, posto que uma das exigências determinadas pelo Conselho de Habitação para compor este cadastro é estar na cidade há cinco anos ou mais.” A ocupação é de junho de 2012. 

Fonte: correio.rac.com

terça-feira, 28 de abril de 2015

Anhanguera registra engavetamento devido a acidente


Colisão entre três veículos aconteceu na manhã desta terça-feira, na altura de Sumaré; ninguém ficou ferido
Três carros se envolveram em um engavetamento na Rodovia Anhanguera, na manhã desta terça-feira (28). O acidente não deixou feridos e aconteceu no km 109, na altura de Sumaré, às 6h50.

Segundo informações da CCR Autoban, concessionária que administra a via, o engavetamento pode ter sido causado pelo tráfego intenso de veículos na via. O resgate foi acionado, mas ninguém se feriu.

Ainda de acordo com a concessionária, nenhuma faixa ficou bloqueada por causa do acidente e a via chegou a registrar cerca de dois quilômetros de congestionamento.

domingo, 15 de março de 2015

Mais de um milhão de pessoas protestam em SP - Fora Dilma


Segundo a PM, o Metrô informou que a cada dois minutos chegam 4 mil pessoas para o protesto na região
A Polícia Militar informou há pouco que, às 15h40, já havia um milhão de manifestantes na Avenida Paulista e adjacências protestando contra o governo da presidente Dilma Rousseff. Segundo a PM, o Metrô informou que a cada dois minutos chegam 4 mil pessoas para o protesto na região, informação que tem sido levada em conta no cálculo das estimativas. A estação Trianon-Masp, que fica na região onde os manifestantes estão concentrados, foi fechada por excesso de usuários.
Nove carros de som estão espalhados pela avenida Paulista neste momento. O maior carro é um trio elétrico do movimento Vem Pra Rua, que está estacionado de forma perpendicular à Paulista, na esquina com a Pamplona.
Cem metros adiante, entre a Pamplona e a Peixoto Gomide, está o carro do Movimento Endireita Brasil, que levou um boneco de Lula na prisão. Mais adiante, na esquina com a Peixoto Gomide está o veículo do Revoltados Online. A maior concentração de carros de som está nas proximidades do Masp. O Movimento Brasil Livre estacionou um trio elétrico em frente ao vão do museu.
Do outro lado, em frente ao parque Trianon, estão três carros de grupos que pedem a intervenção militar: o SOS Forças Armadas, o Intervenção Já e o Quero Me Defender. Entre as ruas Ministro Rocha de Azevedo e a Padre Manoel da Nóbrega, em frente ao parque Mário Covas, está o primeiro de dois carros trazidos pelo partido Solidariedade. O segundo esta em frente ao Conjunto Nacional, próximo da esquina com a Augusta.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

SM simplifica emissão da 2ª via do IPTU 2015

E alerta para golpe do e-mail falso com ‘carnê anexo

Para facilitar o acesso online dos contribuintes à emissão da 2ª via do carnê de IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) de 2015, a Prefeitura de Sumaré simplificou o procedimento. Agora, o interessado em acessar o serviço através do site www.sumare.sp.gov.br não precisa mais ter um CPF cadastrado no DTI (Departamento de Tributos Imobiliários do Município) para a emissão do boleto com a cota única – ou seja, aquela que pode ser paga com desconto de 10% até o dia 27 de fevereiro. Basta agora informar número do Código do Contribuinte, disponível no carnê de IPTU de 2014.

O secretário municipal de Finanças e Orçamento, Hamilton Lorençatto, justificou a decisão de simplificar o processo de emissão da segunda via neste ano.

Este e outros serviços podem ser acessados pelos contribuintes no site da Prefeitura, no endereço eletrônico www.sumare.sp.gov.br, clicando no ícone “Acessos a Tributos Online” (localizado à esquerda da página principal), depois na opção “2ª via - IPTU exercício”, ou diretamente no endereço www.sumaremais.com.br/novo/content.php?t=content&id=3660&idm=3660.

Já para quem preferir obter pessoalmente a 2ª via do boleto, basta se dirigir até um dos quatro pontos de atendimento ao contribuinte. O CEAC, localizado na Rua Bárbara Blumer, nº 44, Centro; o Centro Administrativo de Nova Veneza (antigo Seminário), na Avenida Brasil, nº 1.111, Jardim Nova Veneza; o DAE Denadai, na Rua Maximiliano Lopes, nº 202, Jd. Denadai; e o prédio do Centro Cultural do Matão, localizado na Avenida Emílio Bosco, nº 1.604, no Jardim Santa Clara.

O DTI alertou também os contribuintes de Sumaré para um e-mail que muitos estão recebendo contendo um golpe.  O remetente desta mensagem falsa se identifica como “Prefeitura Informa <prefeletronica@prefeituracidade.com.br>” e a mensagem traz o seguinte texto, inteiramente falso: 
“Caro(a) cidadão(ã), Você está recebendo o carnê do IPTU – 2015 sem reajuste, adicionando apenas a correção inflacionária medida pelo INPCA. Está arrecadação acontece para gerar mais qualidade de vida para toda a população, como: melhorias nas escolas, saúde pública e para a realização de obras em toda a comunidade. Para fazer o download do carne acesse o link abaixo.”

 se algum contribuinte de Sumaré receber esta mensagem, deve apagá-la imediatamente, pois se trata de um vírus ou golpe no estilo “cavalo de Troia”. O DTI não envia carnês por e-mail e a única forma de o contribuinte obter uma segunda via por meio eletrônico e acessando o site oficial da Prefeitura, em www.sumare.sp.gov.br.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

BB faz empréstimo milionário para Val Marchioli

Peripécias do novo presidente da Petrobras

Val Marchiori, conhecida socialite e apresentadora, recebeu um empréstimo do Banco do Brasil de 2,7 milhões a partir de uma linha subsidiada pelo BNDES, contrariando normas internas das duas instituições.

A socialite tinha restrição de crédito por não ter pago empréstimo anterior ao BB e também não apresentava capacidade financeira para obter o financiamento, segundo documentos internos do BB obtidos pela Folha.

A empresa pela qual Marchiori tomou o crédito, a Torke Empreendimentos, apresentou como comprovação de receita a pensão alimentícia de seus dois filhos menores de idade. O financiamento, repassado pelo BB a partir de uma linha do BNDES com juros de 4% ao ano –mais baixos que a inflação–, foi usado na compra de caminhões.                                        A Torke não tinha experiência na área de transportes e a atuação da empresa até então estava relacionada à carreira de Marchiori na TV.

Na condição de administradora com poderes plenos na empresa, Marchiori tinha dívidas antigas com o BB que representavam impedimento para o novo empréstimo. Por isso, foi feita uma "operação customizada", ou seja, sob medida para Marchiori, para liberar os recursos.

Val Marchiori é amiga do presidente do BB, Aldemir Bendine, que já se tornou presidente da Petrobras. A apresentadora esteve com ele em duas missões oficiais do banco, uma na Argentina e outra no Rio. Em entrevista à Folha, o ex-motorista do BB Sebastião Ferreira da Silva disse que a buscava em diversos locais de São Paulo a pedido de Bendine. "Fui buscar muitas vezes a Val Marchiori", disse ele.                        Bendine nega qualquer participação na concessão do empréstimo. Ele reconhece que ficou hospedado no mesmo hotel que Marchiori nas duas ocasiões, mas diz que a estadia dela não tinha relação com as missões do banco, que foram coincidências.

Oito dias antes de o BB começar a analisar a operação para a Torke, Marchiori enviou e-mail a Bendine, jornalistas tiveram acesso, com perguntas sobre outro financiamento do banco, para empresa do marido da apresentadora, Evaldo Ulinski.

O papel dos bancos públicos virou tema de debate entre os candidatos a presidente Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT). Aécio acusa o governo do PT de usar o BNDES para financiar empresas aliadas. Dilma defende o banco, dizendo que 84% dos investimentos da indústria passam pelo BNDES.

A Torke tomou o empréstimo para, imediatamente, sublocar os caminhões para a Veloz Empreendimentos, que é do irmão da apresentadora, Adelino Marchiori.

Uma cláusula da linha Finame/BNDES, de onde saíram os recursos, impede cessão ou transferência dos direitos e obrigações do crédito sem a autorização do BNDES. A praxe do banco é financiar a atividade-fim do tomador do crédito.

Banco do Brasil apontou ( na alise de risco) que Marchiori não tinha como comprovar receita compatível com o empréstimo, que tem prazo de pagamento de cinco anos. No item "garantias mínimas" para o financiamento, o banco diz: "Coobrigação obrigatória da administradora Valdirene Aparecida Marchiori, ainda que sem recursos computáveis compatíveis".                       O irmão e a cunhada de Marchiori, segundo análise de crédito eram os doadores da operação, donos da Veloz, também não apresentavam recursos para garantir a operação. Assim, o BB dispensou a comprovação de capacidade de pagamento da tomadora do crédito e dos fiadores.                                                                 " Segundo minha análise , já começa a nova quadrilha da Petrobras, pois o recém nomeado presidente da empresa já vem atacando a economia brasileira junto a mulher aqui citada, lembrando que Aldemir Bendine foi escolhido por Dilma para ocupar o cargo de confiança ... Você acha que dá para confiar?" Deborah Albuquerque.


Fonte: Gazeta da Semana

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Omar encontra dinheiro do AMERIPREV aplicado no mercado financeiro.


Em entrevista à RADIO AZUL CELESTE, o prefeito de Americana, Omar Najar (PMDB) informou que a administração encontrou 11 milhões de reais do AMERIPREV aplicados no mercado financeiro.
O dinheiro está em dois fundos no Rio de Janeiro e não em instituições financeiras oficiais como o Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal como era de se esperar. Em uma conta, estão R$ 9 milhões e em outra R$ 2 milhões de reais. Os dois fundos são chamados de  ” Ático e Leme” e podem ser considerados, segundo o prefeito de ” risco”, pois a bolsa cai todo dia.
O prefeito Omar Najar, mandou que seja apurada as contas e se possível o dinheiro seja transferido para uma aplicação de CDB ou Renda Fixa em um banco oficial. Para ele, aplicação em uma instituição oficial e que tem outras atividades com a prefeitura, poderia trazer benefícios para servidores que aderiram ao fundo de Previdência Municipal.  Ouça a matéria no Primeira Hora Regional (06:30) na Rádio Azul Celeste.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Cristina anuncia sistema online de acesso a tributos


























Em reunião com três membros da Comissão do Setor Imobiliário da cidade, a prefeita de Sumaré, Cristina Carrara (PSDB), anunciou a disponibilização de um espaço tributário online no site do Executivo, no endereço www.sumare.sp.gov.br).
O espaço virtual será uma opção de acesso aos moradores que necessitam de algum documento e que antes precisavam retirá-lo apenas no departamento tributário da administração, no Centro.
"O objetivo é aprimorar, aperfeiçoar e facilitar para o cidadão alguns serviços da prefeitura e, hoje, estamos lançando oficialmente estes serviços que já estão disponíveis em nosso site e que vão contribuir na otimização do tempo do contribuinte", afirmou a chefe do Executivo na ocasião.
A população poderá consultar 2ª via do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e ISS (Imposto Sobre Serviço) em exercício, certidão de valor venal e certidão positiva e negativa de IPTU e ISS. O acesso será por meio de links insno site da prefeitura que redirecionam para a página do acesso desejado.
No caso do IPTU, o contribuinte precisa ter em mãos o seu número, que pode ser consultado no próprio carnê do imposto, além do CPF.
Para acessar documentos de ISS, é preciso o CNPJ e número da inscrição municipal. O acesso de tributos web é outra ferramenta do sistema ERT, software que já gerencia os serviços financeiros da prefeitura.
"Essa medida vai facilitar o acesso da população a documentos que antes precisavam ser retirados apenas no Ceac (Central de Atendimento ao Contribuinte), ou seja, gerava um maior deslocamento. Procuramos facilitar e otimizar o tempo do contribuinte", comentou o secretário de Finanças e Orçamento, Hamilton Lorençatto.
BENEFÍCIO
"Todo o município será beneficiado com esta medida, pois todos os contribuintes poderão pedir a certidão de valor venal e certidão positiva e negativa de IPTU e ISS via Internet e isso vai acelerar o nosso trabalho. Essas facilidades eram aguardadas há tempos e o governo deu um avanço muito importante", disse o presidente da Comissão do Setor Imobiliário, Antonio Euclides Marcello.