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domingo, 17 de agosto de 2014

No meio do caminho tinha pedra, buracos, carros estacionado...

No meio do caminho tinha pedra, buracos, carros estacionados, lixo e outras irregularidades. A saga de quem trafega pela Avenida Emílio Bosco, no Bairro Matão e pelos bairros e ruas vizinhas a pé é digna de uma via-crúcis.
O Portal do Matão percorreu vários trechos e flagrou dificuldades que ilustram a rotina dos moradores do bairro: faltam calçadas, sinais de trânsito, abrigos de ônibus, sinalização e, principalmente, fiscalização. Há estacionamentos de comércios que invadem o passeio e impede a passagem dos pedestres, que se arrisca no meio da rua. Sem falar nos motoristas que estacionam sobre a calçada.
Os empecilhos começam por uma questão básica: em alguns trechos não há calçadas e os pedestres precisam andar pelo meio das ruas dividindo o espaço com os carros e motos. Os moradores precisam caminhar pela pista para chegar ao seu destino. É o que faz os moradores do condomínio Jatobá, nas fotos.
Neste trecho, pertencente ao condomínio,  há desde placas de propaganda de posto de combustível, até placas de sinalização de velocidade e radar e um tubo de esgoto de concreto, impedindo a passagem dos pedestres.
Sem sinalização e fiscalização, sobra o risco.
Outros pontos que carecem de sinalização e logística de tráfego são as áreas próximas a centros de compras no coração do Bairro. No entorno do Balão do Matão, na Avenida Emílio Bosco e na Avenida Minasa, perto do Supermercado Paulistão, o pedestre tem dificuldades na travessia, devido à falta de sinalização de trânsito adequada e a falta de fiscalização.
Diariamente, também, um número enorme de pessoas precisam contar com a infração de motoristas para atravessar os cruzamentos da avenida Emílio Bosco.
Às vezes, é preciso esperar mais de 20 minutos. Quando chove é pior, porque fica cheio de poças na rua e os carros dão aquele banho na gente — reclama outra moradora. O pedestre sofre neste trecho. Ela diz que, no horário de pico, os veículos são priorizados. Outro problema é a má educação dos motoristas. Há uma inversão completa no trânsito: são os carros que ficam na calçada. Quando não é buraco, é carro na calçada. A gente desvia de um e esbarra no outro.
            “Acaba gerando um trânsito sem definição para circulação de pedestres e condutores. As pessoas que deveriam circular nas calçadas acabam circulando nas vias. O risco de se envolver em acidentes é muito grande"




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